quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Hoje, há só o vazio

Hoje não há vestido, azáfama em casa, cheiro a canela na cozinha, o serviço na mesa, o pai e a mãe de avental e a lareira acesa para receber os convidados. Hoje, há só o vazio…
Hoje, há só o vazio…

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Quebrar a dor

Às vezes gostava de conseguir dizer que afinal não está tudo bem. Inspirar e dizer “Eu tenho um problema, por favor cala a minha dor.” Mas a minha coragem vem e vai e quando alguém chega já partiu. Eu gosto de me rir, mas de me rir de verdade, entendem? Conhecem aquele riso que nos faz esquecer tudo o resto e ser livre? É assim que eu gosto de estar, é assim que eu gosto de ser. A verdade é que na grande maioria das horas eu não sou assim, em dias melhores sou uma aproximação desse alguém. A cada hora que passa eu rio menos e penso mais uma vez: “Eu não quero ser assim” e depois zango-me com todo e qualquer um que tente quebrar a minha dor, quando no fundo passo os dias a desejar que alguém a quebre :s

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Não estar bem

Ontem senti-me mal, por momentos não consegui ver nada e senti que não tinha força para continuar em pé. Estava com umas amigas numa fila de um serviço público, disfarcei, dizendo que precisava de apanhar ar e fui-me sentar num banco ali perto. Fechei os olhos, respirei fundo e quando elas voltaram já estava melhor. Sinceramente, não sei bem porque aconteceu, a minha alimentação tem sido desastrosa, são exageros atrás de exageros, nem sei como o ponteiro se tem aguentado firme no mesmo sítio.
Hoje, também não me sinto muito bem. Desta vez não é falta de força ou algo parecido, desta vez, é aquele sentimento que nos faz desejar encolher até desaparecer. À minha volta está tudo nostálgico e com medo do que vai mudar a partir de segunda-feira. Eu começo a deixar-me levar pelas mesmas sensações. Custa-me idealizar o futuro, sem eles sentados na cadeira ao lado, afinal estão lá desde o infantário, já lá vão 15 anos, fazem parte de mim. Às vezes, lembro-me de ti e da facilidade com aceitavas o fim das coisas, costumo chamar-te calhau e dizer que irás ser péssimo médico, mas hoje apetece-me ser como tu, não sentir, não sofrer, não chorar…

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Dizer adeus...

Hoje, quando vi aprovado em frente ao meu nome, pulei de alegria, sorri e corri abraçar toda gente que estava à minha volta. Por momentos, senti-me feliz, bastante feliz. Embalada em tanta felicidade, acreditei, que a partir daquele momento a minha vida ia sofrer uma grande reviravolta e eu, de repente, como que por magia, ia finalmente ser feliz. Ingenuidade minha, ao fim de algumas horas a euforia deu lugar ao vazio de todos os dias. Comecei a ficar distante, pouco sorridente e aos poucos voltei a sentir o desencanto de outrora.
Acho que tiveste a tua cota parte de culpa nisso. Gosto de ti desde o primeiro dia que te vi. Lembro-me que trazias uma t-shirt laranja e estavas a explicar o funcionamento do cérebro. A simplicidade e clareza das tuas palavras, cativaram-me e quando dei conta já não conseguia tirar os olhos de ti. Depois dessa tarde desejei que fosses meu amigo, senti que havia qualquer coisa no teu olhar e no teu sorriso que faziam de ti alguém especial. A verdade, é que após algumas trocas de palavras sem qualquer importância, começamos a ficar mais próximos. E pela altura dos exames nacionais, já conversávamos muitas vezes e apoiaste-me muito sem teres consciência disso. Aguentaste-me naquela altura em que eu queria 1001 cursos e nenhum ao mesmo tempo, enquanto eu te tentava fazer-te continuar acreditar nos sonhos. E quando acabaram os exames despedi-me de ti, em silêncio, ainda não tinha coragem para te dizer que eras importante para mim e que o facto de não te puder voltar a ver me incomodava. Mas, quando dei conta, estavas outra vez sentado ao meu lado e eu ria-me por dentro. Só que agora eu já fiz o código e as minhas manhãs já não pertencem aquela sala. Por isso, hoje, quando me vieste dar os parabéns e me seguraste na mão, no momento em que te olhei nos olhos estava a dizer-te adeus. Percebes-te, não percebeste?

domingo, 7 de setembro de 2008

Reencontros


"Saudade

Praticamente desde o primeiro dia estava consciente que mais dia, menos dia tu ias partir. Hoje, quando percebi que já não estavas, senti um vazio gigantesco. Revivi cada pormenor, por mais insignificante, formando um filme mental. Recordei os sorrisos, os olhares envergonhados, as frases rápidas, algumas inacabadas...Tentei convencer-me que tinha sido melhor assim. Quis acreditar que era preferível não arriscar o desgosto e recordar-te sempre pelo sorriso simpático. À medida que as horas passam e a impossibilidade de te tocar aumenta, vejo as coisas com outros os olhos. Começo a pensar que mais valia ter arriscado. Que talvez fosse preferível arriscar a dor de uma rejeição, do que viver os próximos dias a pensar como podia ter sido se me tivesse aventurado mais um pouco. "
Domingo, 9 de Setembro de 2007
I Find you xD

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Dias

Segunda-feira faço exame de código. À medida que esse dia se aproxima de mim, eu sinto-me a ficar nervosa. De repente, parece mais difícil respirar, enquanto os suspiros se multiplicam. Fiquei presa em pensamentos negativos, a toda a hora uma consciência maléfica sussurra-me ao ouvido que não estou suficientemente preparada, ou, que por muito que faça vou chumbar. Então, volto ao silêncio, ao olhar distante e a mergulhar na tristeza. Mas o dia 8 não é o único que me está a preocupar. O dia 14 vem aí e a ideia de não entrar no curso que desejo e que pelo menos, por agora me parece o melhor para mim, assusta-me. Não sei como posso reagir se vir o meu esforço a desfazer-se com o meu sonho. Tenho receio de me voltar a entregar à melancolia e perder outra vez um bocadinho de alegria. Por tudo isto, adivinham-se dias difíceis na luta contra a obesidade e pelo corpo perfeito. Oxalá, o Sol volte a brilhar para mim…

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Amizade

Queria tanto escrever, mas as palavras fogem-me. Foi uma noite tão especial esta…
Hoje voltei a sentir-me derrotada, quando cheguei a casa para almoçar rejeitei a sopa e entreguei-me a um resto de bolo que fiz ontem. Aquele resto de bolo fez-me comer uma série de outras coisas que me estavam a tentar. “Perdido por cem, perdido por mil”, pensei eu. À tarde já não tive vontade de fazer mais nada e sinceramente a ideia de ir jantar com vocês também não me deixava muito confortável. Nunca fomos de partilhar grandes confidências, para além disso já não nos víamos à bastante tempo e eu começava a recear que o jantar fosse feito ao som de conversas banais e temperado com alguns silêncios incomodativos. Sem falar naquela carta apetecível, que só de olhar para ela sinto uma compulsão a quer nascer dentro de mim. A verdade é que as coisas foram tão diferentes daquilo que eu esperava. Quando dei por mim, todas tínhamos partilhado um pedacinho de nós e exorcizado algum fantasma. Fiquei tão feliz por ver que confiavam em mim para desabafar coisas tão vossas e que eu também podia falar de coisas que tinha condenado a ficarem no papel. No entanto foi uma felicidade triste. Tenho pena que só tenhamos chegado a este ponto agora e que esta possa ter sido a primeira e última noite em que isso aconteceu.
Quando transpus aqueles portões pela última vez, prometi a mim mesma que não vos ia perder, a vocês e mais alguns, pareciam me demasiado especiais para vos deixar passar tão depressa por mim. Mas a faculdade vai mudar tanto as nossas vidas que tenho medo de vos perder o rasto. De qualquer maneira todas as nossas conversas vão ficar guardadas num cantinho muito especial do meu coração e vocês serão as recordações do meu 12º ano.

Obrigado por tudo princesas :)

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

1º de Setembro

De repente ficou tudo melhor e eu nem sei porquê. Voltei a sair com os meus amigos e já não preciso de fazer um esforço para ser a menina brincalhona, faladora e sorridente a que eles se acostumaram. Agora, as brincadeiras nascem naturalmente, as conversas surgem a propósito de qualquer coisa, bem como os sorrisos. Sinto-me bem com eles, apesar de aquela vozinha não se cansar de me dizer que menos um quilo aqui, outro acolá, faziam toda a diferença. Ultimamente tem sido tão difícil controlar aquilo que como, parece que todo o controlo que tinha sobre mim se desvaneceu. Eu ia me sentir tão mais confiante se conseguisse entrar na Faculdade com menos um ou dois quilos… Mas, apesar das batalhas perdidas dia após dia, ainda não perdi a confiança e acredito sempre que no dia seguinte vai correr melhor, bem melhor.
E amanhã vai correr melhor, bem melhor…

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Estar só


Estou triste e sinto-me só. A casa é grande e está demasiadas vezes vazias. Nunca há ninguém para se sentar comigo à mesa ao almoço e desejar bom apetite, ou para me fazer companhia durante a tarde. Fico à espera que ligues e me digas o que vamos fazer durante a tarde, mas tu já não ligas. Agora tens outras coisas para fazer e não consegues tempo para os nossos cafés, temperados com longas conversas sobre tudo e nada. Então, fico mais uma tarde sozinha, enrolada na velha manta. Abro o livro de código, fecho o livro de código. Ligo o programa de testes, desligo o programa de testes. Acendo a televisão, apago a televisão. Ponho um CD a tocar, tiro o CD. E como, como, como, como por demais… Quando finalmente chega a noite, voltas para casa, esfomeada e cansada, tão cansada que adormeces sem me perguntar como correu o meu dia ou o que vou fazer no dia seguinte. Sem dar por isso volto a ficar sozinha e o ritual recomeça. Vou buscar a manta e abro o livro de código, fecho o livro de código. Ligo o programa de testes, desligo o programa de testes. Acendo a televisão, apago a televisão. Ponho um CD a tocar, tiro o CD. E como, como, como, como por demais… Até que começo a pedir aos olhos que se fechem e me deixem dormir durante muito tempo. Eles, teimosos, não cedem, enquanto isso eu continuo acordada a sentir o amargo sabor de estar só. Volto a chamar o sono e os sonhos, desta vez com o olhar menos desperto consigo adormecer. Boa noite para mim.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Ser egoísta

Maldito relógio, que não dás tréguas! O teu tic-tac infernal não para e arrasta com ele todos os momentos bons, todas as pessoas inesquecíveis.
Desta vez és tu! Partes atrás de um sonho, mas então e eu? Entras de mansinho, trazes as tuas malas e instalas-te confortavelmente no meu coração e depois? Depois sais assim, dizendo apenas que na próxima semana vais a Barcelona procurar casa e matricular-te, que voltas, mas que na semana seguinte regressas e desta vez não sabes quando voltas. Por essa altura os meus olhos enchem-se de lágrimas, apesar disso, com a tranquilidade de sempre festejei contigo, mas lá no fundo, desejei que não fosses, que ficasses aqui comigo para continuarmos a partilhar os risos e as lágrimas, as conquistas e as derrotas, os sonhos, os projectos, as paixões, os medos… Pensei que aos poucos a amizade fosse falar mais alto, o egoísmo sossegasse e eu parasse de desejar em silêncio que ficasses. Só que a verdade, é que ainda não me consigo imaginar sem a minha amiga e confidente e desculpa-me por isso…

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Jogar às escondidas

Ultimamente o contacto com as pessoas assusta-me, só saio de casa para ir às aulas de código ou de condução e quando chego a casa sinto-me tão cansada de sorrir e conversar com toda gente. Depois deito-me e deixo-me dormir durante grande parte da tarde. O telemóvel está muitas vezes desligado, ou isso, ou em silêncio. A minha mãe tem ordem para dizer a todas as minhas amigas que não estou, que ainda não cheguei ou o que lhe ocorrer, sinto-me demasiado cansada para conversar. O modo no MSN é sempre o mesmo: “Aparecer como offline”! Na rua escolho os caminhos mais solitários para evitar encontrar alguém conhecido e ter de ficar ali a conversar, sobre tudo e nada, este e aquele… Sinceramente, ainda não consegui perceber porque reajo assim, mas parece-me tudo muito cansativo e desgastante por de mais. Só o silêncio e o escuro me parecem suportáveis e por isso me escondo…

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Pai

Sinto saudade. O ritual de manhã já não é o mesmo. Agora quando passo no teu quarto, já não estás lá. A cama está vazia, procuro o teu rosto para te dar um beijo de "Bom dia!", mas em vão. Voltei-me a esquecer que já não estás cá. Procuro o teu pólo velhinho, sinto-lhe o cheiro, depois aperto-o contra o meu peito com muita força, desejando que tenhas um bom dia. Depois vou-me embora com a memória do teu cheiro e o calor dos teus abraços no pensamento. E nesses dias, tenho sempre dias menos sós. Ao almoço procuro o teu número para te contar como está a correr o meu dia - "O número que marcou de momento não está disponível, por favor tente mais tarde." - Bolas! Voltei-me a esquecer que aquele já não é o teu número. Almoço com a saudade a provocar-me um nó na garganta e no coração. Às vezes fico mesmo convencida que as saudades fazem mesmo doer o coração e que isso não é só mais uma metáfora tonta que as pessoas utilizam. À tarde quando volto para casa, chamo por ti para vires lanchar como sempre fiz, mas tu não vens... E quando chega a noite e o jantar, continuo a por o teu lugar na mesa e a tagarelar como antes na esperança que tu me ouças. Sabes, à noite quando estou a ver televisão ou no computador, chego a sentir saudades de te ouvir resmungar por eu me rir tão alto... Antes de me deitar volto a ir buscar o teu pólo e adormeço abraçada a ele, sempre à espera da noite em que tu voltas para me aconchegar.

Sinto saudades tuas...

domingo, 20 de julho de 2008

Dores

O tempo passou e aquilo que fizeste, deixou de doer e tornou-se num leve ardor, por vezes mais aceso, mas quase sempre, um simples e ligeiro ardor. Porém, continuo sem saber onde te colocar. Meu amigo já não és, preferes ignorar-me e fazer de conta que não me vês. Agora que terminaram as aulas, nem meu colega és! Mas a verdade é que também não és um estranho, mais um que passa por mim e pelo qual eu nem sequer dou conta. A realidade é que todas as vezes que me cruzo contigo, um friozinho me invade o estômago e aos poucos percorre-me todo o corpo e se desfaz num arrepio. Apesar disso, não consigo acreditar que te ame e que estes sejam os sinais da minha paixão. Desde daquela noite que ficou a convicção de que não te podia amar mais, ninguém ama um homem que olha daquela maneira uma mulher. Por isso vou-me auto-convencendo (?) que é o constrangimento a falar mais alto e que por isso fico sem graça de cada vez que os nossos olhares se tocam. Devias-me conhecer melhor e saber que eu continuo a ser a minha dos totós, embora já não os traga. Tinhas que saber que por muito flexível que te possa parecer, sou idealista por de mais e jurei jamais voltar a ceder a impulsos como aqueles. Não podias ter ultrapassado os limites e desrespeitar-me daquela maneira! Quem pensas que sou? Por quem me tomas? Perdoei tudo isto, mas não perdoo-o o facto de teres deixado de ser meu amigo, para te tornares no estranho do qual tenho vergonha! E isso, isso nunca vai deixar de doer...

quarta-feira, 28 de maio de 2008

São-nos pedidas seis palavras para uma “muito curta” biografia e podemos dar-lhes ênfase com uma imagem. Devemos colocar um link para quem nos desafiou e por nossa vez desafiar cinco blogs, avisando-os deste mesmo convite.

Contos - Sonhos - Recordações - Saudade - Gargalhadas - Stress

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Dias particularmente dificeis...


Hoje foi um dia particularmente difícil, aliás como todos os outros ultimamente. O despertador tocou repetidas vezes, os olhos teimavam em não abrir e eu ali fiquei, enroscada nos lençóis, enquanto pensava no que vestir ou tentava rever mentalmente as falas que não sabia para apresentação que tinha pela manhã ou insistia um bocadinho mais na ideia de que ninguém gosta de mim. Quando vi que o relógio não podia esperar mais por mim, decido levantar-me. Vesti-me num ápice, passo os olhos pelo espelho e por momentos sinto pena de mim…Que aspecto horrível…As olheiras pintavam-me o rosto, a palidez de quem precisava de comida davam-me um ar cadavérico, só o olhar triste dava sensação de estar perante um vivo. Computadores, cabos, papéis e mais papéis, um livro e outro livro, dentes lavados à pressa, a comida fica para um momento mais oportuno. Passo por ti e comentas o meu mal aspecto, tu também o fazes e eu em silêncio concordo vocês. Finalmente cheguei…Passo por ti, faço de conta que não te vejo, nem sei bem porquê…Óptimo, uma fila! Não desejava eu outra coisa, e quando finalmente chega a minha vez de ser atendida, encontro-te a ti que tens todos os dias, dias particularmente difíceis. Tu, decides abrir cuidadosamente uma resma de papel, colocá-la correctamente alinhada na fotocopiadora para a seguir não tirares uma única cópia! Enquanto isso. eu espero, pacientemente, eu espero…Reencontro-te, aliás sei que estás ali, estás ali sempre, mas olho o telemóvel fingindo-me distraída. E depois grito contigo e contigo. Vou para a aula. Apercebo-me que fui egoísta. Volto às aulas, e volto a gritar, desta vez contigo e contigo. Apresento o já falado trabalho e vejo-me a destruir o trabalho de um ano…Os níveis de adrenalina descem brutalmente e eu fico completamente alienada. Tempero a tristeza com um croissant e ao primeiro momento de lucidez rogo pragas à estupidez. Vens me buscar para almoçar, não me apetece nada, estou sem força para improvisar sorrisos e conversas sobre tudo e nada. Perguntas-me porque ando tão triste respondo-te que é cansaço. E afinal porque estou tão triste? Não estou! Se calhar estou mesmo cansada…Casa, “Lar doce lar!” Um telemóvel com saldo, posso finalmente emendar as coisas…Um gelado, pão com manteiga, jantar com mãe e o pássaro cresce, cresce e cresce…

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Recomeçar

Um recomeço de qualquer coisa devia vir carregado entusiasmo, novos projectos e ideias e acima de tudo esperança renovada. Este recomeço não traz nenhum desses temperos. Este recomeço é assim, mais um recomeço...Mas sinceramente, o recomeçar de quê? É um facto que estou insatisfeita com os meus novos quatro quilos, mas também é um facto que ultimamente perdi a capacidade de fazer algo capaz de modificar aquilo que me parece errado na minha vida. É um facto, que sinto alguma coisa por alguém, mas também é um facto que não fiz nada para chegar até esse alguém. E é um facto que me têm sido dadas provas, umas atrás das outras, de que não me rodeio das pessoas certas, mas também é um facto que não corto os laços dessas relações. O facto é que estou "paralitica", não de movimentos, mas de acções. O que vou fazer a partir de hoje, ainda não sei. Se calhar mais que um recomeço, gostava que isto fosse um renascer, um encontro daquela que por mais erradas que fossem as causas, fazia alguma coisa por elas!

domingo, 18 de maio de 2008

... E é assim que recomeça!













































































...E é assim que recomeça!