sexta-feira, 11 de junho de 2010

O que o currículo não diz...

Currículo: documento que contém os dados biográficos e os relativos à formação, conhecimentos e percurso profissional de uma pessoa.

In Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

As minhas capacidades não se esgotam no meu currículo. Dos amigos que fiz, dos livros que li, da música que me acompanhou, dos e filmes e das séries a que assisti tirei grandes e muitos ensinamentos.

Com o Peter Pan e o Principezinho aprendi a manter-me criança. Li o Ensaio sobre a Cegueira e mais tarde vi o último episódio de Lost e percebi que a Professora Mili estava certa… Somos mais fortes se agirmos como uma equipa. Quando ouvi o tema Almost Lover descobri a frustração do quase. Com o Rómulo aprendi a saber desistir. Às vezes é preciso para sair em grande. Das capas negras “recebi” para aprender “dar”. Com o Crash, um filme que passou numa aula de Inglês durante o meu 11 º ano, aprendi que o sangue é sempre vermelho independentemente da nossa cor. Quando tirava 40 minutos todos os domingos para ver um episódio de Flashfoward estava ciente da importância de ter tempo para mim. Com os meninos da Casa dos Rapazes de Viana do Castelo aprendi a não baixar os braços por mais terrível que fosse o passado. Na noite percebi como é ténue a linha que separa o bem do mal, o certo do errado. O cantar de uma tuna lembra-me os erros que cometi. O paladar de uma cerveja traz-me à memória aqueles de quem mais gosto. À minha mãe vou buscar inspiração, aos abraços força para continuar. De Guimarães trouxe amor. O Sonho mais Doce é o meu sonho de família. Quando toca o tema Nome de Rua sou teletransportada para Paris, no entanto tenho Amor a Portugal. No fundo sou Alma de Pássaro.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Tristeza inesperada

Há dias que não deviam existir.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

I wanna kwon what love is

I gotta take a little time
A little time to think things over
I better read between the lines
In case I need it when I'm older

In my life there's been heartache and pain
I don't know if I can face it again
I can't stop now, I've traveled so far
To change this lonely life

I wanna know what love is
I want you to show me
I wanna feel what love is
I know you can show me

Gonna take a little time
A little time to look around me
I've got nowhere left to hide
It looks like love has finally found me

In my life there's been heartache and pain
I don't know if
I can face it again
I can't stop now, I've traveled so far
To change this lonely life

I wanna know what love is
I want you to show meI wanna feel what love is
I know you can show me

(I wanna know)
I wanna know what love is
I want you to show me
I wanna feel what love isI
know you can show me

I wanna know what love is
I want you to show me
I wanna feel what love is

domingo, 1 de novembro de 2009

Histórias inacabadas

Sabes? Começo a ficar um bocadinho cansada de te carregar no meu coração, gostava de puder deixar-te na beira de uma estrada… Já me sugaste demasiada alegria. Hoje não tenho saudades tuas, nem vontade que me aqueças o coração, resta-me a vontade de te ver partir nem que isso deixe o meu coração um bocadinho mais frio.

Como posso terminar este conto?

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sonho vs Pesadelo

“Antes de mais, sejam bem-vindos à melhor academia do país” dizia-as com convicção no olhar e certeza na voz e eu fiquei convencida! Parei de chorar por não estar em Coimbra e por o meu grito não ser “JORNALISMO”. Chamei casa aquele apartamento de paredes sujas e colagens infantis e família às pessoas que rapidamente me deram mão. Habituei-me aos gritos das pessoas de roupa negra e à mania de superioridade dos meus colegas sujos e pintados com baton. Protestei por ser caloira e ter de rebolar na relva, chapinhar em lagos, falar com estranhos, levar com sopa, ovos e tudo mais que estivesse fora do prazo e no frigorífico dos meus doutores. Hoje, a menos de uma semana das Monumentais Festas do Enterro da Gata apetece-me chorar. Quando passar a tribuna do reitor, no dia do cortejo deixo de ser caloira e perco a legitimidade para rebolar na relva, chapinhar em lagos, falar com estranhos e levar com sopa, ovos e tudo mais que esteja fora do prazo. Já sinto saudade. Chorei muito nos meus primeiros dias como caloira do Minho, mas agora não quero deixar de o ser. Parece-me que quando voltar no próximo semestre nada …

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Se perguntarem por mim digam que voei ;)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

I hate you but I love you

Quem me observa não adivinha, mas a verdade é que eu odeio as pessoas. Elas chegam de mansinho, conquistam-me o coração numa noite e na manhã seguinte desparecem sem dizer nada. É sempre assim… Por isso gosto tão pouco delas.
Fico angustiada de cada vez que vejo que se começa a escrever mais uma história de amizade. E essa angústia vive comigo todos os dias para sussurrar baixinho que aquele amor não existe, que não passa de um disfarce para atingir um qualquer objectivo menor.
Meu querido e minha querida também penso o mesmo de vocês. Todas as noites tenho medo que nossos momentos não se repitam. A cada socorro mais demorado choro o nosso fim. Ficam agora a saber que quando digo que vos odeio é verdade, mas só porque vos amo de mais para aceitar que numa dessas manhãs vocês também vão partir…