“Antes de mais, sejam bem-vindos à melhor academia do país” dizia-as com convicção no olhar e certeza na voz e eu fiquei convencida! Parei de chorar por não estar em Coimbra e por o meu grito não ser “JORNALISMO”. Chamei casa aquele apartamento de paredes sujas e colagens infantis e família às pessoas que rapidamente me deram mão. Habituei-me aos gritos das pessoas de roupa negra e à mania de superioridade dos meus colegas sujos e pintados com baton. Protestei por ser caloira e ter de rebolar na relva, chapinhar em lagos, falar com estranhos, levar com sopa, ovos e tudo mais que estivesse fora do prazo e no frigorífico dos meus doutores. Hoje, a menos de uma semana das Monumentais Festas do Enterro da Gata apetece-me chorar. Quando passar a tribuna do reitor, no dia do cortejo deixo de ser caloira e perco a legitimidade para rebolar na relva, chapinhar em lagos, falar com estranhos e levar com sopa, ovos e tudo mais que esteja fora do prazo. Já sinto saudade. Chorei muito nos meus primeiros dias como caloira do Minho, mas agora não quero deixar de o ser. Parece-me que quando voltar no próximo semestre nada …
terça-feira, 13 de outubro de 2009
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1 comentário:
Acredita que ser caloira nunca, mas nunca se esqueçe... Tenho tantas saudades agora que estou a acabar o curso.... O ano de caloira é sem duvida o melhor ano... Momentos que nunca se esqucem...
bjo***
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