I gotta take a little time
A little time to think things over
I better read between the lines
In case I need it when I'm older
In my life there's been heartache and pain
I don't know if I can face it again
I can't stop now, I've traveled so far
To change this lonely life
I wanna know what love is
I want you to show me
I wanna feel what love is
I know you can show me
Gonna take a little time
A little time to look around me
I've got nowhere left to hide
It looks like love has finally found me
In my life there's been heartache and pain
I don't know if
I can face it again
I can't stop now, I've traveled so far
To change this lonely life
I wanna know what love is
I want you to show meI wanna feel what love is
I know you can show me
(I wanna know)
I wanna know what love is
I want you to show me
I wanna feel what love isI
know you can show me
I wanna know what love is
I want you to show me
I wanna feel what love is
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
Histórias inacabadas
Sabes? Começo a ficar um bocadinho cansada de te carregar no meu coração, gostava de puder deixar-te na beira de uma estrada… Já me sugaste demasiada alegria. Hoje não tenho saudades tuas, nem vontade que me aqueças o coração, resta-me a vontade de te ver partir nem que isso deixe o meu coração um bocadinho mais frio.
Como posso terminar este conto?
Como posso terminar este conto?
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Sonho vs Pesadelo
“Antes de mais, sejam bem-vindos à melhor academia do país” dizia-as com convicção no olhar e certeza na voz e eu fiquei convencida! Parei de chorar por não estar em Coimbra e por o meu grito não ser “JORNALISMO”. Chamei casa aquele apartamento de paredes sujas e colagens infantis e família às pessoas que rapidamente me deram mão. Habituei-me aos gritos das pessoas de roupa negra e à mania de superioridade dos meus colegas sujos e pintados com baton. Protestei por ser caloira e ter de rebolar na relva, chapinhar em lagos, falar com estranhos, levar com sopa, ovos e tudo mais que estivesse fora do prazo e no frigorífico dos meus doutores. Hoje, a menos de uma semana das Monumentais Festas do Enterro da Gata apetece-me chorar. Quando passar a tribuna do reitor, no dia do cortejo deixo de ser caloira e perco a legitimidade para rebolar na relva, chapinhar em lagos, falar com estranhos e levar com sopa, ovos e tudo mais que esteja fora do prazo. Já sinto saudade. Chorei muito nos meus primeiros dias como caloira do Minho, mas agora não quero deixar de o ser. Parece-me que quando voltar no próximo semestre nada …
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
I hate you but I love you
Quem me observa não adivinha, mas a verdade é que eu odeio as pessoas. Elas chegam de mansinho, conquistam-me o coração numa noite e na manhã seguinte desparecem sem dizer nada. É sempre assim… Por isso gosto tão pouco delas.
Fico angustiada de cada vez que vejo que se começa a escrever mais uma história de amizade. E essa angústia vive comigo todos os dias para sussurrar baixinho que aquele amor não existe, que não passa de um disfarce para atingir um qualquer objectivo menor.
Meu querido e minha querida também penso o mesmo de vocês. Todas as noites tenho medo que nossos momentos não se repitam. A cada socorro mais demorado choro o nosso fim. Ficam agora a saber que quando digo que vos odeio é verdade, mas só porque vos amo de mais para aceitar que numa dessas manhãs vocês também vão partir…
Fico angustiada de cada vez que vejo que se começa a escrever mais uma história de amizade. E essa angústia vive comigo todos os dias para sussurrar baixinho que aquele amor não existe, que não passa de um disfarce para atingir um qualquer objectivo menor.
Meu querido e minha querida também penso o mesmo de vocês. Todas as noites tenho medo que nossos momentos não se repitam. A cada socorro mais demorado choro o nosso fim. Ficam agora a saber que quando digo que vos odeio é verdade, mas só porque vos amo de mais para aceitar que numa dessas manhãs vocês também vão partir…
sexta-feira, 10 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Pai
Sinto saudade. O ritual de manhã já não é o mesmo. Agora quando passo no teu quarto, já não estás lá. A cama está vazia, procuro o teu rosto para te dar um beijo de "Bom dia!", mas em vão. Voltei-me a esquecer que já não estás cá. Procuro o teu pólo velhinho, sinto-lhe o cheiro, depois aperto-o contra o meu peito com muita força, desejando que tenhas um bom dia. Depois vou-me embora com a memória do teu cheiro e o calor dos teus abraços no pensamento. E nesses dias, tenho sempre dias menos sós. Ao almoço procuro o teu número para te contar como está a correr o meu dia - "O número que marcou de momento não está disponível, por favor tente mais tarde." - Bolas! Voltei-me a esquecer que aquele já não é o teu número. Almoço com a saudade a provocar-me um nó na garganta e no coração. Às vezes fico mesmo convencida que as saudades fazem doer o coração e que isso não é só mais uma metáfora tonta que as pessoas utilizam. À tarde quando volto para casa, chamo por ti para vires lanchar como sempre fiz, mas tu não vens... E quando chega a noite e o jantar, continuo a por o teu lugar na mesa e a tagarelar como antes na esperança que tu me ouças. Sabes, à noite quando estou a ver televisão ou no computador, chego a sentir saudades de te ouvir resmungar por eu me rir tão alto... Antes de me deitar volto a ir buscar o teu pólo e adormeço abraçada a ele, sempre à espera da noite em que tu voltas para me aconchegar.
Sinto saudades tuas...
31 de Julho de 2008
domingo, 5 de julho de 2009
E se não passa?
Às vezes tenho medo que não passe, que amanhã doa tanto como hoje.
É à noite que tenho mais medo. Quando estou sozinha e não há ninguém que me abrace ou me roube sorrisos. Mas depois alguém se apressa a dizer “que tudo passa” e como uma criança faço-o prometer que está dizer a verdade. Quando promete, adormeço.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
A voz do coração
Falta qualquer coisa.
Já passa da meia-noite, a casa esteve cheia (como eu gosto), mas agora está em silêncio.
Não gosto do silêncio, obriga-me a escutar o coração, confrontá-lo com a razão e deixa-me muitas vezes à beira de uma crise existencial. Esta noite, queixava-se que não o estava alimentar. Lembra-me os meus 19 anos e pergunta-me: “Se morresses hoje, deixavas alguma marca?” Eu concentro-me, tento relembrar todos os dias que já passaram, remexo todas as minhas memórias e… Não encontro. Que frustração!
Amanhã vou dormir até bem tarde e ocupar todos os minutos que sobrarem, enquanto penso em alguma maneira de transformar esta frustração e amor não distribuído em algo de muito bom. Não posso ouvi-lo dizer mais uma vez que não fiz nada de importante.
Já passa da meia-noite, a casa esteve cheia (como eu gosto), mas agora está em silêncio.
Não gosto do silêncio, obriga-me a escutar o coração, confrontá-lo com a razão e deixa-me muitas vezes à beira de uma crise existencial. Esta noite, queixava-se que não o estava alimentar. Lembra-me os meus 19 anos e pergunta-me: “Se morresses hoje, deixavas alguma marca?” Eu concentro-me, tento relembrar todos os dias que já passaram, remexo todas as minhas memórias e… Não encontro. Que frustração!
Amanhã vou dormir até bem tarde e ocupar todos os minutos que sobrarem, enquanto penso em alguma maneira de transformar esta frustração e amor não distribuído em algo de muito bom. Não posso ouvi-lo dizer mais uma vez que não fiz nada de importante.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
O pássaro à 1:26
- Tenho sono.
- Não quero dormir.
- Estou à espera que acabe o especial de informação para puder ver “Mentes Criminosas”.
- Preciso de umas férias sozinha.
- Quero muito fazer dieta, mas não consigo.
- Continuo com medo.
- Tive uma ideia. ´
- Gostava que também apagasses os meus fogos.
- Às vezes fico com medo de te perder.
- Falhei.
- Queria tanto ir África.
- O especial continua, vou planear as férias!
Boa noite*
quarta-feira, 24 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Vou ter saudades tuas
“Obrigado por saberes cuidar de mim,
Tratar de mim, olhar para mim, escutar quem sou,
e se ao menos tudo fosse igual a ti.”
Prometo sempre que não me volto afeiçoar a ninguém e acabo sempre irremediavelmente ligada a mais uma pessoa. Hoje tenho o coração pequenino…
Vou ter saudades de “bater pé”. Vou ter saudades dos óculos espelhados. Vou ter saudades dos nossos comentários. Vou ter saudades de te ouvir gritar e ficar branco de cada vez que um pássaro se aproximar. Vou ter saudades de te ouvir resmungar de todas as vezes que cumprimentar uma criança. Vou ter saudades de dizer “menos Hugo”. Vou ter saudades de ser moralista contigo. Vou ter saudades das tuas bocas. Vou ter saudades das vezes em que não preciso de dizer nada. Vou ter saudades de jantar entre ti e a Nocas. Vou ter saudades de tomar cafés no Baroque. Vou ter saudades do teu rebuçado. Vou ter saudades de te pedir para não fumares. Vou ter saudades de te ouvir imitar a Sara. Vou ter saudades dos serões na varanda. Vou ter saudades das escapadelas nocturnas. Vou ter saudades dos shots. Vou ter saudades dos shots de sumo. Vou ter saudades que me agarres quando já estiver muito mal. Vou ter saudades das passas mal dadas no teu cigarro. Vou ter saudades dos sermões após a bebedeira. Vou ter saudades de chorar contigo. Vou ter saudades de “meter o dedo”. Vou ter saudades dos beijos de “boa noite”. Vou ter saudades de adormecer a conversar contigo. Vou ter saudades dos beijos, dos abraços e do colo. Vou ter saudades até daquilo que costumava criticar.Vou ter saudades tuas.
Vou ter saudades de “bater pé”. Vou ter saudades dos óculos espelhados. Vou ter saudades dos nossos comentários. Vou ter saudades de te ouvir gritar e ficar branco de cada vez que um pássaro se aproximar. Vou ter saudades de te ouvir resmungar de todas as vezes que cumprimentar uma criança. Vou ter saudades de dizer “menos Hugo”. Vou ter saudades de ser moralista contigo. Vou ter saudades das tuas bocas. Vou ter saudades das vezes em que não preciso de dizer nada. Vou ter saudades de jantar entre ti e a Nocas. Vou ter saudades de tomar cafés no Baroque. Vou ter saudades do teu rebuçado. Vou ter saudades de te pedir para não fumares. Vou ter saudades de te ouvir imitar a Sara. Vou ter saudades dos serões na varanda. Vou ter saudades das escapadelas nocturnas. Vou ter saudades dos shots. Vou ter saudades dos shots de sumo. Vou ter saudades que me agarres quando já estiver muito mal. Vou ter saudades das passas mal dadas no teu cigarro. Vou ter saudades dos sermões após a bebedeira. Vou ter saudades de chorar contigo. Vou ter saudades de “meter o dedo”. Vou ter saudades dos beijos de “boa noite”. Vou ter saudades de adormecer a conversar contigo. Vou ter saudades dos beijos, dos abraços e do colo. Vou ter saudades até daquilo que costumava criticar.Vou ter saudades tuas.
“Obrigado por saberes cuidar de mim,
Tratar de mim, olhar para mim, escutar quem sou,
e se ao menos tudo fosse igual a ti.”
sábado, 13 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Esquecer
Tenho vergonha de mim. Bebi de mais uma, duas, três, quatro noites? Tenho vergonha do que fiz. A cada shot que bebi tentei apagar o sabor dos teus beijos, a ternura do teu toque e maneira rápida como tudo isso terminou com o fim da nossa bebedeira. Não consigo esquecer o meu corpo nu a pedir-te para ficares e a minha boca a suplicar um último beijo. Por isso bebo mais um, o último da noite.
sábado, 6 de junho de 2009
Almost lover
"Your fingertips across my skin
The palm trees swaying in the wind
Images
You sang me Spanish lullabies
The sweetest sadness in your eyes
Clever trick
Well, I never want to see you unhappy
I thought you'd want the same for me
Goodbye, my almost lover
Goodbye, my hopeless dream
I'm trying not to think about you
Can't you just let me be?
So long, my luckless romance
My back is turned on you
Should've known you'd bring me heartache
Almost lovers always do
We walked along a crowded street
You took my hand and danced with me
Images
And when you left, you kissed my lips
You told me you would never, never forget
These images
No
Well, I'd never want to see you unhappy
I thought you'd want the same for me
Goodbye, my almost lover
Goodbye, my hopeless dream
I'm trying not to think about you
Can't you just let me be?
So long, my luckless romance
My back is turned on you
Should've known you'd bring me heartache
Almost lovers always do
I cannot go to the ocean
I cannot drive the streets at night
I cannot wake up in the morning
Without you on my mind
So you're gone and I'm haunted
And I bet you are just fine
Did I make it that
Easy to walk right in and out
Of my life?
Goodbye, my almost lover
Goodbye, my hopeless dream
I'm trying not to think about you
Can't you just let me be?
So long, my luckless romance
My back is turned on you
Should have known you'd bring me heartache
Almost lovers always do"
The palm trees swaying in the wind
Images
You sang me Spanish lullabies
The sweetest sadness in your eyes
Clever trick
Well, I never want to see you unhappy
I thought you'd want the same for me
Goodbye, my almost lover
Goodbye, my hopeless dream
I'm trying not to think about you
Can't you just let me be?
So long, my luckless romance
My back is turned on you
Should've known you'd bring me heartache
Almost lovers always do
We walked along a crowded street
You took my hand and danced with me
Images
And when you left, you kissed my lips
You told me you would never, never forget
These images
No
Well, I'd never want to see you unhappy
I thought you'd want the same for me
Goodbye, my almost lover
Goodbye, my hopeless dream
I'm trying not to think about you
Can't you just let me be?
So long, my luckless romance
My back is turned on you
Should've known you'd bring me heartache
Almost lovers always do
I cannot go to the ocean
I cannot drive the streets at night
I cannot wake up in the morning
Without you on my mind
So you're gone and I'm haunted
And I bet you are just fine
Did I make it that
Easy to walk right in and out
Of my life?
Goodbye, my almost lover
Goodbye, my hopeless dream
I'm trying not to think about you
Can't you just let me be?
So long, my luckless romance
My back is turned on you
Should have known you'd bring me heartache
Almost lovers always do"
Obrigado!
domingo, 19 de abril de 2009
Sábado à noite
Tenho o trabalho de semiótica para acabar ou talvez para começar. Espalho os livros pela mesa, abro todos os documentos e afasto tudo que me pode distrair, em vão! Perco-me em conceitos e teorias e começo a pensar em ti e em ti e a questionar tudo que sempre dei como verdades absolutas e inabaláveis.
Gosto de ti. Não gostas de mim. Compreendo e aceito, mas não sei como lidar connosco. Ficamos uma coisa estranha: amigos constrangidos. E eu sinto a tua falta e continuo à espera que sintas a minha, que precises de mim, que fiques comigo… Ilusões! Queria voltar atrás no tempo. Apagar todas coisas bonitas que te disse para poder resgatar a nossa amizade sem constrangimentos e não posso. Então pergunto-me como acontecem estas coisas do amor, como se esquecem as pessoas que se gosta ou como se faz gostarem de nós. Não encontro resposta. Foco-me nos outros, no trabalho de semiótica, no de sociologia e nos que estão para vir. Ignoro-me. Tento esquecer que na minha vida existes tu. É noite e não há mais barulho que abafe o meu pensar, lembro-me de ti. Voltaste agir inconsequentemente.
E depois tu. Sempre tanto e hoje tão pouco. Fazes-me sentir que a nossa amizade é hipócrita, que só existe porque sim. Não sou a amiga perfeita, longe disso. Mas incomoda-me que sejas minha amiga, minha melhor amiga, sem confiares em mim e a dizeres um sem número de coisas sem nexo. Queria um tempo para nós. Pensar até que ponto ainda fazemos sentido…
Gosto de ti. Não gostas de mim. Compreendo e aceito, mas não sei como lidar connosco. Ficamos uma coisa estranha: amigos constrangidos. E eu sinto a tua falta e continuo à espera que sintas a minha, que precises de mim, que fiques comigo… Ilusões! Queria voltar atrás no tempo. Apagar todas coisas bonitas que te disse para poder resgatar a nossa amizade sem constrangimentos e não posso. Então pergunto-me como acontecem estas coisas do amor, como se esquecem as pessoas que se gosta ou como se faz gostarem de nós. Não encontro resposta. Foco-me nos outros, no trabalho de semiótica, no de sociologia e nos que estão para vir. Ignoro-me. Tento esquecer que na minha vida existes tu. É noite e não há mais barulho que abafe o meu pensar, lembro-me de ti. Voltaste agir inconsequentemente.
E depois tu. Sempre tanto e hoje tão pouco. Fazes-me sentir que a nossa amizade é hipócrita, que só existe porque sim. Não sou a amiga perfeita, longe disso. Mas incomoda-me que sejas minha amiga, minha melhor amiga, sem confiares em mim e a dizeres um sem número de coisas sem nexo. Queria um tempo para nós. Pensar até que ponto ainda fazemos sentido…
domingo, 12 de abril de 2009
sábado, 4 de abril de 2009
Queria-te aqui
É verdade, queria-te aqui. Gostava de ver-te deitado a meu lado e sentir o teu braço a envolver o meu corpo. Queria-te aqui! Fazíamos das nossas histórias a banda sonora desta noite e tinha-se um final feliz. Mas as nossas vidas não são um daqueles contos que eu escrevo nos serões em que me sinto só…
Estava a falar muito a sério quando naquela mensagem te pedi que me dissesses para partir ou ficar. Comecei a sentir necessidade de uma resposta e agora que a tenho preferia nunca ter perguntado. Antes de conhecer a tua vontade era alegre a arquitectar maneiras de te dizer “Amo-te” e vivia com a esperança que numa manhã tu ficasses. Hoje, já não adormeço a pensar em como te vou mostrar a minha paixão no dia seguinte, mas antes à procura de uma maneira de a esconder.
Sou sempre as palavras que tu queres ouvir, fui-as também naquele final de noite. As lágrimas escorregavam pelo rosto ao mesmo tempo que eu me multiplicava nos sorrisos que as novas tecnologias me permitiam oferecer-te. Era tão adulta, enquanto chorava como uma criança. De facto, disse que estava tudo bem, que ia partir, brinquei até com o futuro, mas todas as noites adormeci com vontade de te sussurrar “Eu não quero partir…” ou em noites ainda mais tristes “Eu não consigo partir”. Ontem explicava que tinhas deixado um buraco no meu coração, sentia um vazio tão grande que não me deixava dormir. Queria-te ali!
Tinha a ideia ingénua de que quando amamos muito alguém, mais dia, menos dia esse alguém nos começa a ver com os olhos que nós o vemos e o “felizes para sempre” é escrito. Mas não! Amamos muito pessoas que não podem ficar e temos de conseguir ultrapassar esse facto. Eu ainda não consegui perceber como isso se faz. Cada dia que passa me agarro mais a hobbies e amigos numa tentativa de me convencer que há mais coisas e pessoas especiais para além de ti…
Ainda não consegui perceber se quando te confessas confuso o dizes numa tentativa de me ferir menos ou se te encontras de facto confuso. A minha mentalidade teenager faz-me acreditar na segunda, se bem que nos momentos racionais sei que o dizes porque és bom de mais para queres ser o motivo das minhas lágrimas. No entanto e se por acaso a minha voz teenager estiver certa, arrisca apesar da confusão. As pessoas nunca se gostam com a mesma intensidade e o passado pode ter-te marcado da pior maneira, mas isso não é desculpa para não agarres uma possibilidade de me deixares escrever um final feliz para a tua história…
Estava a falar muito a sério quando naquela mensagem te pedi que me dissesses para partir ou ficar. Comecei a sentir necessidade de uma resposta e agora que a tenho preferia nunca ter perguntado. Antes de conhecer a tua vontade era alegre a arquitectar maneiras de te dizer “Amo-te” e vivia com a esperança que numa manhã tu ficasses. Hoje, já não adormeço a pensar em como te vou mostrar a minha paixão no dia seguinte, mas antes à procura de uma maneira de a esconder.
Sou sempre as palavras que tu queres ouvir, fui-as também naquele final de noite. As lágrimas escorregavam pelo rosto ao mesmo tempo que eu me multiplicava nos sorrisos que as novas tecnologias me permitiam oferecer-te. Era tão adulta, enquanto chorava como uma criança. De facto, disse que estava tudo bem, que ia partir, brinquei até com o futuro, mas todas as noites adormeci com vontade de te sussurrar “Eu não quero partir…” ou em noites ainda mais tristes “Eu não consigo partir”. Ontem explicava que tinhas deixado um buraco no meu coração, sentia um vazio tão grande que não me deixava dormir. Queria-te ali!
Tinha a ideia ingénua de que quando amamos muito alguém, mais dia, menos dia esse alguém nos começa a ver com os olhos que nós o vemos e o “felizes para sempre” é escrito. Mas não! Amamos muito pessoas que não podem ficar e temos de conseguir ultrapassar esse facto. Eu ainda não consegui perceber como isso se faz. Cada dia que passa me agarro mais a hobbies e amigos numa tentativa de me convencer que há mais coisas e pessoas especiais para além de ti…
Ainda não consegui perceber se quando te confessas confuso o dizes numa tentativa de me ferir menos ou se te encontras de facto confuso. A minha mentalidade teenager faz-me acreditar na segunda, se bem que nos momentos racionais sei que o dizes porque és bom de mais para queres ser o motivo das minhas lágrimas. No entanto e se por acaso a minha voz teenager estiver certa, arrisca apesar da confusão. As pessoas nunca se gostam com a mesma intensidade e o passado pode ter-te marcado da pior maneira, mas isso não é desculpa para não agarres uma possibilidade de me deixares escrever um final feliz para a tua história…
Fica comigo…
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Salva-me...
Olho-te uma e outra vez, releio cada palavra tua numa tentativa falhada de conhecer a tua alma. Na verdade, queria ter a certeza que não vens disfarçado de modos carinhosos e palavras doces que se perdem no tempo e com o tempo. Queria garantir a mim própria que não és mais uma desilusão que vem para cravar outra cicatriz no meu corpo. Does-me por isso. O incerto que és e o risco que representas não me deixa livre. Sinto que não sou capaz de cicatrizar mais uma vez, por isso fujo de ti às claras, tentando-me convencer que fiz tudo para te evitar e não me magoar, mas a desejar cair nos teus braços. Quero tanto acreditar que vens para me salvar, de certa maneira já acredito…
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Também hoje
Também hoje, queria-te aqui. Deitava a cabeça no teu colo para me afagares os cabelos e deixava-me ficar assim o resto da noite.
Também hoje, acredito que quando me deitar vens dar-me um beijo de boa noite e desejar-me bons sonhos.
Também hoje, vou sonhar contigo e com as palavras de conforto que tens guardadas para noites como estas.
Também hoje, preciso de acreditar em príncipes encantados e finais felizes.
Também hoje, preciso de ti aqui!
Também hoje, acredito que quando me deitar vens dar-me um beijo de boa noite e desejar-me bons sonhos.
Também hoje, vou sonhar contigo e com as palavras de conforto que tens guardadas para noites como estas.
Também hoje, preciso de acreditar em príncipes encantados e finais felizes.
Também hoje, preciso de ti aqui!
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Hoje, só hoje...
Hoje, só hoje, queria-te aqui. Deitava a cabeça no teu colo para me afagares os cabelos e deixava-me ficar assim o resto da noite.
Hoje, só hoje, acredito que quando me deitar vens dar-me um beijo de boa noite e desejar-me bons sonhos.
Hoje, só hoje, vou sonhar contigo e com as palavras de conforto que tens guardadas para noites como estas.
Hoje, só hoje, preciso de acreditar em príncipes encantados e finais felizes.
Hoje, só hoje, preciso de ti aqui!
Hoje, só hoje, acredito que quando me deitar vens dar-me um beijo de boa noite e desejar-me bons sonhos.
Hoje, só hoje, vou sonhar contigo e com as palavras de conforto que tens guardadas para noites como estas.
Hoje, só hoje, preciso de acreditar em príncipes encantados e finais felizes.
Hoje, só hoje, preciso de ti aqui!
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