É verdade, queria-te aqui. Gostava de ver-te deitado a meu lado e sentir o teu braço a envolver o meu corpo. Queria-te aqui! Fazíamos das nossas histórias a banda sonora desta noite e tinha-se um final feliz. Mas as nossas vidas não são um daqueles contos que eu escrevo nos serões em que me sinto só…
Estava a falar muito a sério quando naquela mensagem te pedi que me dissesses para partir ou ficar. Comecei a sentir necessidade de uma resposta e agora que a tenho preferia nunca ter perguntado. Antes de conhecer a tua vontade era alegre a arquitectar maneiras de te dizer “Amo-te” e vivia com a esperança que numa manhã tu ficasses. Hoje, já não adormeço a pensar em como te vou mostrar a minha paixão no dia seguinte, mas antes à procura de uma maneira de a esconder.
Sou sempre as palavras que tu queres ouvir, fui-as também naquele final de noite. As lágrimas escorregavam pelo rosto ao mesmo tempo que eu me multiplicava nos sorrisos que as novas tecnologias me permitiam oferecer-te. Era tão adulta, enquanto chorava como uma criança. De facto, disse que estava tudo bem, que ia partir, brinquei até com o futuro, mas todas as noites adormeci com vontade de te sussurrar “Eu não quero partir…” ou em noites ainda mais tristes “Eu não consigo partir”. Ontem explicava que tinhas deixado um buraco no meu coração, sentia um vazio tão grande que não me deixava dormir. Queria-te ali!
Tinha a ideia ingénua de que quando amamos muito alguém, mais dia, menos dia esse alguém nos começa a ver com os olhos que nós o vemos e o “felizes para sempre” é escrito. Mas não! Amamos muito pessoas que não podem ficar e temos de conseguir ultrapassar esse facto. Eu ainda não consegui perceber como isso se faz. Cada dia que passa me agarro mais a hobbies e amigos numa tentativa de me convencer que há mais coisas e pessoas especiais para além de ti…
Ainda não consegui perceber se quando te confessas confuso o dizes numa tentativa de me ferir menos ou se te encontras de facto confuso. A minha mentalidade teenager faz-me acreditar na segunda, se bem que nos momentos racionais sei que o dizes porque és bom de mais para queres ser o motivo das minhas lágrimas. No entanto e se por acaso a minha voz teenager estiver certa, arrisca apesar da confusão. As pessoas nunca se gostam com a mesma intensidade e o passado pode ter-te marcado da pior maneira, mas isso não é desculpa para não agarres uma possibilidade de me deixares escrever um final feliz para a tua história…
Estava a falar muito a sério quando naquela mensagem te pedi que me dissesses para partir ou ficar. Comecei a sentir necessidade de uma resposta e agora que a tenho preferia nunca ter perguntado. Antes de conhecer a tua vontade era alegre a arquitectar maneiras de te dizer “Amo-te” e vivia com a esperança que numa manhã tu ficasses. Hoje, já não adormeço a pensar em como te vou mostrar a minha paixão no dia seguinte, mas antes à procura de uma maneira de a esconder.
Sou sempre as palavras que tu queres ouvir, fui-as também naquele final de noite. As lágrimas escorregavam pelo rosto ao mesmo tempo que eu me multiplicava nos sorrisos que as novas tecnologias me permitiam oferecer-te. Era tão adulta, enquanto chorava como uma criança. De facto, disse que estava tudo bem, que ia partir, brinquei até com o futuro, mas todas as noites adormeci com vontade de te sussurrar “Eu não quero partir…” ou em noites ainda mais tristes “Eu não consigo partir”. Ontem explicava que tinhas deixado um buraco no meu coração, sentia um vazio tão grande que não me deixava dormir. Queria-te ali!
Tinha a ideia ingénua de que quando amamos muito alguém, mais dia, menos dia esse alguém nos começa a ver com os olhos que nós o vemos e o “felizes para sempre” é escrito. Mas não! Amamos muito pessoas que não podem ficar e temos de conseguir ultrapassar esse facto. Eu ainda não consegui perceber como isso se faz. Cada dia que passa me agarro mais a hobbies e amigos numa tentativa de me convencer que há mais coisas e pessoas especiais para além de ti…
Ainda não consegui perceber se quando te confessas confuso o dizes numa tentativa de me ferir menos ou se te encontras de facto confuso. A minha mentalidade teenager faz-me acreditar na segunda, se bem que nos momentos racionais sei que o dizes porque és bom de mais para queres ser o motivo das minhas lágrimas. No entanto e se por acaso a minha voz teenager estiver certa, arrisca apesar da confusão. As pessoas nunca se gostam com a mesma intensidade e o passado pode ter-te marcado da pior maneira, mas isso não é desculpa para não agarres uma possibilidade de me deixares escrever um final feliz para a tua história…
Fica comigo…
5 comentários:
awww *-*
podes sempre contar comigo
como-eu-te-entendo!
Estou aqui, sempre! Está bom, pequena? Bjus
"Tinha a ideia ingénua de que quando amamos muito alguém, mais dia, menos dia esse alguém nos começa a ver com os olhos que nós o vemos e o “felizes para sempre” é escrito. Mas não! Amamos muito pessoas que não podem ficar e temos de conseguir ultrapassar esse facto. Eu ainda não consegui perceber como isso se faz."
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Querida, me identifiquei muito com o seu post. A gente acha que, só porque amamos e queremos MUITO que alguém esteja conosco, uma hora esse alguém vai acabar enxergando o que nós enxergamos.
Talvez nossa visão esteja limitada e o que enxergamos seja pura ingenuidade. Mas, de coração, espero que seja mais que isso.
Beijos e conte comigo
meu deus, teu post é lindoe triste.
conte comigo!
Estive a ler os teus textos e acabei por me emocionar porque me revejo totalmente neles. Dizes tudo o que eu sinto. Dizemos que vamos embora mas no fundo não o queremos fazer.. Esperamos um final feliz que nunca vai acontecer...
bjinho****
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