Olho-te uma e outra vez, releio cada palavra tua numa tentativa falhada de conhecer a tua alma. Na verdade, queria ter a certeza que não vens disfarçado de modos carinhosos e palavras doces que se perdem no tempo e com o tempo. Queria garantir a mim própria que não és mais uma desilusão que vem para cravar outra cicatriz no meu corpo. Does-me por isso. O incerto que és e o risco que representas não me deixa livre. Sinto que não sou capaz de cicatrizar mais uma vez, por isso fujo de ti às claras, tentando-me convencer que fiz tudo para te evitar e não me magoar, mas a desejar cair nos teus braços. Quero tanto acreditar que vens para me salvar, de certa maneira já acredito…
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
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