domingo, 20 de julho de 2008

Dores

O tempo passou e aquilo que fizeste, deixou de doer e tornou-se num leve ardor, por vezes mais aceso, mas quase sempre, um simples e ligeiro ardor. Porém, continuo sem saber onde te colocar. Meu amigo já não és, preferes ignorar-me e fazer de conta que não me vês. Agora que terminaram as aulas, nem meu colega és! Mas a verdade é que também não és um estranho, mais um que passa por mim e pelo qual eu nem sequer dou conta. A realidade é que todas as vezes que me cruzo contigo, um friozinho me invade o estômago e aos poucos percorre-me todo o corpo e se desfaz num arrepio. Apesar disso, não consigo acreditar que te ame e que estes sejam os sinais da minha paixão. Desde daquela noite que ficou a convicção de que não te podia amar mais, ninguém ama um homem que olha daquela maneira uma mulher. Por isso vou-me auto-convencendo (?) que é o constrangimento a falar mais alto e que por isso fico sem graça de cada vez que os nossos olhares se tocam. Devias-me conhecer melhor e saber que eu continuo a ser a minha dos totós, embora já não os traga. Tinhas que saber que por muito flexível que te possa parecer, sou idealista por de mais e jurei jamais voltar a ceder a impulsos como aqueles. Não podias ter ultrapassado os limites e desrespeitar-me daquela maneira! Quem pensas que sou? Por quem me tomas? Perdoei tudo isto, mas não perdoo-o o facto de teres deixado de ser meu amigo, para te tornares no estranho do qual tenho vergonha! E isso, isso nunca vai deixar de doer...

3 comentários:

Mafalda disse...

ai sim, parec mm k temos k conversar amiga!!!!hoj sem falta!:)

:x

Mina disse...

Fizeste bem em voltar *

Anónimo disse...

Nada dói mais do que um adeus... Decidi eliminar essa palavra do meu léxico, substituindo-a por "Até sempre..." Um adeus nunca é um adeus, nada dura para sempre, e as nuvens negras que atravessas na tua rota de migração um dia, muito em breve, estou certo que desaparecerão, e o sol voltará a iluminar o teu caminho!

Força!